5/17/2016

Olá mamães! Esses dias fiquei um pouco ausente, pois meu pitico ficou doente. Pegou uma gripe forte na escola e depois tomou a vacina de um ano, que teve reação, e depois nascimento de mais um dente. Resultado: Ficamos quase que 15 dias de molho... #mãesofre 



Por isso, vou dar algumas dicas do que poderia fazer de forma natural, para ajudar o desconforto da febre. 

Sobre a febre:

A febre nada mais é que uma temperatura de 37,5ºC para cima, mas nem sempre é um sinal de infecção. Inflamação, medicamentos e até excesso de sol e de agasalhos podem dar febre. Ela é um mecanismo de defesa, em que o corpo eleva a temperatura para combater agressores.

De acordo com a maioria dos médicos, o antitérmico deve ser usado a partir de 37,7ºC de febre. É preciso agasalhar a criança se ela estiver com frio e tremer, se treme é porque a temperatura sobe. Sempre verifique com o médico qual i melhor remédio para seu filho, de acordo com peso e idade. 

Leia esse artigo para entender melhor sobre a medicação correta no estado febril. http://www.ibilce.unesp.br/Home/Administracao456/CCI/Febre_ministeriodasaude.pdf

Febre de infecção bacteriana é diferente de febre de vírus

A febre viral acontece quando o corpo está lutando contra uma doença causada por um vírus, como em gripes ou resfriados. Esse tipo de febre passa normalmente em até três dias e não precisa de antibióticos.

Já a febre bacteriana é provocada por uma infecção onde uma bactéria está presente, como em certos tipos de otite (que também podem ter origem viral) e infecções urinárias. Nestes casos o pediatra pode receitar antibiótico para combater a doença.

Febre há mais de 48 horas exige uma ida ao médico para analisar a origem. 

Alertas:

Em bebês com menos de 3 meses, febre é sempre urgente

Se o bebê tem menos de 3 meses, uma temperatura acima de 37,5° já é considerada preocupante. Vá ao médico o quanto antes. 

Não medique! Bebês novinhos não necessariamente apresentam sinais típicos de infecções mais graves, mas é melhor consultar o médico e se necessário fazer exames. 

Mantenha o bebê hidratado:
A hidratação ajuda até a controlar a febre e reduzir a chance de efeitos colaterais dos medicamentos antitérmicos, ajudando a eliminá-la.  Dê muita água, leite materno, suco, chá, etc. 
Atenção aos sinais que antecedem a febre, ou durante:
Alguns bebês nem mudam de humor quando estão febris. Portanto, analise tudo que está acontecendo. Como dores, mal estar, falta de apetite, nascimento dos dentes, gripe, se comeu algo diferente, se teve vômito ou diarreia. E relate tudo ao médico, para que seja dado p medicamento ou providência correta.  
Ao medicar:
Antes de começar a medicar, tente baixar a febre de forma natural, dando, por exemplo, um banho morno no bebê e deixando-o menos agasalhado.

Se ainda assim ele parecer incomodado e você for dar algum remédio (com orientação médica), não se esqueça:

* A dosagem nos bebês é determinada pelo peso, não pela idade. Siga exatamente o que diz a bula ou o pediatra.
* Nunca dê aspirina para crianças, porque é uma substância ligada a uma doença extrememente grave, a Síndrome de Reye. Bebês de até 6 meses podem tomar paracetamol; a partir de 9 meses, podem tomar ibuprofeno se não houver resposta ao paracetamol.


Vamos às dicas naturais: 
  1. Retirar o excesso de roupas do bebê;
  2. Oferecer alguma bebida para o bebê, que pode ser leite ou água;
  3. Dar um banho no bebê com água morna;
  4. Colocar toalhas molhadas em água fria na testa.
  5. Coloque rodelas de cebola dentro da meia do bebê e aguarde pelo menos 30 minutos. O pé possui cerca de 7.000 terminações nervosas que se ligam a diferentes órgãos. 
Você pode fazer massagens nos pés do bebê para ajudá-lo a relaxar. 
  1. NÃO USE ÁLCOOL! Em hipótese alguma! Pode ser fatal! O álcool pode provocar queimaduras,pode  ser absorvido ou inalado, intoxicando o organismo. A intoxicação por álcool pode ser fatal, especialmente em crianças pequenas. Ao evaporar, o álcool causa uma sensação de rápido resfriamento da pele, como uma brisa fresca. Mas, na realidade, essa mudança provoca o efeito contrário: a queda repentina da temperatura faz com que o organismo do bebê entenda que é preciso elevá-la.

Convulsão febril:

O maior medo dos pais quando a criança está com febre, é que ela convulsione. Mas para isso acontecer algumas coisas devem ser observadas: a criança fica pálida e prostrada,  faz movimentos estranhos, e às vezes perde a consciência. 

A convulsão assusta, mas não costuma deixar nenhuma sequela. 

Se por acaso seu filho tiver uma convulsão, você não precisa segurar a língua dele. Ele não vai engoli-la. Apenas o acalme conversando e jamais o deixe sozinho. Tore algo que esteja em sua boca, como a chupeta ou alimentos. Não o segure, mas mantenha-o com a cabeça de lado, para evitar o risco de engasgo. Anote quando tempo a convulsão durou e avise o médico. 

Normalmente duram 20 segundos, e é raro passarem de dois minutos. De qualquer forma leve ao pronto-socorro para o médico avaliar. 

Os episódios de convulsão normalmente acontecem entre os 6 meses e os 6 anos de idade, mas são mais comuns antes dos 2 anos. 

A criança tende a ter convulsão uma vez só (felizmente!), e há relação genética. Se o pai ou a mãe tiveram convulsão febril quando crianças, a probabilidade de o filho ter é maior. 

É isso mamães. Não se desesperem. Os bebês são incrivelmente fortes e nos avisam de tudo. Estejamos atentas! 

Tem alguma dúvida? Mande pra nós! 

Beijinhos e boa sorte! 



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